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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 13 pessoas acusadas de comercializar ouro extraído de garimpos na Amazônia (aul do Pará e norte do Mato Grosso) e exportar para a Itália. Apenas em 2019, o grupo comercializou 1,5 tonelada de ouro — com valor estimado em R$ 440 milhões.

De acordo com a denúncia protocolada na quinta-feira 9, o grupo indicava que a lavra (local para exploração do produto) ocorria em Colniza, cidade mato-grossense a pouco mais de mil quilômetros de Cuiabá. Peritos, no entanto, confirmaram que o local estava inativo.

“Posteriormente, o ouro era revendido para a empresa CHM do Brasil Metais Ltda, de propriedade e administração dos italianos Giacomo Dogi e Mauro Dogi, que o exportava para a Itália como se fosse lícito”, informou o MPF.

O grupo foi denunciado por organização criminosa, receptação qualificada, extração de ouro sem título minerário e sem licenciamento ambiental, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Além dos italianos Giacomo e Mauro Dogi, o MPF identificou nove criminosos: Bruno Cezar Cecchini, Luiz Alberto Madruga Vargas, Julia Leao Cecchini, Bruna Layane Carvalho Cecchini, Adriano Aguiar de Castro, José Celso Rodrigues Silva, Creudevaldo Birtche, conhecido tucura, Willian Ribeiro, conhecido como Cowboy, e Wilson Ribeiro Filho.

 

Investigação começou em 2019

 

A investigação do MPF começou há três anos, quando dois funcionários da empresa RJR Minas Export Ltda foram presos no aeroporto de Goiânia (GO). De acordo com a denúncia, eles transportavam pouco mais de 100 quilos de ouro com notas fiscais falsas e escondidos nos bancos de um avião.

 

Matéria elaborada por Revista Oeste: https://revistaoeste.com/brasil/mpf-denuncia-grupo-que-exportava-ilegalmente-ouro-da-amazonia-para-italia/

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