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Com a invasão da Ucrânia pela Rússia interrompendo o abastecimento global de alimentos, as autoridades das economias mais desenvolvidas do mundo se reuniram nesta sexta-feira, 24, para encontrar soluções para a escassez.

A Conferência de Berlim, realizada dois dias antes de os líderes do G7 se reunirem nos Alpes da Baviera, tem o objetivo de mobilizar recursos para evitar que as interrupções se transformem em uma crise humanitária.

Como mostra reportagem publicada no The Wall Street Journal, a África e o Oriente Médio correm o risco de ser severamente afetados pela incapacidade da Ucrânia de enviar suas colheitas de grãos para fora de seus portos no Mar Negro, que estão sujeitos a um bloqueio russo.

“A única razão para isso é a agressão da Rússia contra a Ucrânia e o bloqueio do Kremlin aos grãos e a outros alimentos que saem da Ucrânia”, disse o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, em comunicado conjunto com a secretária de Estado da Alemanha, Annalena Baerbock.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou repetidamente o Ocidente de interromper o fornecimento global de grãos e fertilizantes.

Antes da invasão da Ucrânia, as Nações Unidas estimavam que, entre 2018 e 2021, o número de pessoas vivendo em insegurança alimentar aguda aumentou de 110 milhões para 190 milhões. Agora, com o conflito no Leste Europeu, quase 200 milhões de pessoas sofrem com essa situação.

A Rússia e a Ucrânia, juntas, fornecem quase um terço do trigo do mundo e um quarto de sua cevada, segundo o International Food Policy Research Institute.

 

Matéria elaborada por Revista Oeste: https://revistaoeste.com/mundo/lideres-mundiais-buscam-solucoes-para-escassez-de-alimentos/

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