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O dólar comercial foi negociado abaixo dos R$ 5 nesta terça-feira, 22, no segundo dia consecutivo abaixo desse patamar na Bolsa de Valores brasileira. Também foi o quinto pregão seguido de baixa da moeda norte-americana.

Durante a manhã desta terça-feira, a cotação chegou ao mínimo de R$ 4,90. Mais tarde, o dólar apresentou queda definitiva de 0,6%, cotado a R$ 4,91.

A moeda norte-americana já havia fechado a segunda-feira em queda de 1,4%, cotada a R$ 4,94 — menor cotação em nove meses. Foi a primeira vez que o dólar encerrou uma sessão abaixo de R$ 5 desde 30 de junho de 2021 (R$ 4,97).

Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular queda de 4,1% em março. No ano, o dólar tem baixa de 11,3% na comparação com o real.

Por sua vez, o Ibovespa subiu quase 1%, com 117.160 pontos, de acordo com dados preliminares. Com esse desempenho, o principal índice do pregão alcança o seu maior valor desde o início de setembro de 2021. Neste ano, o investimento estrangeiro na bolsa supera os US$ 50 bilhões.

Os altos juros no Brasil também tem ajudado a elevar a cotação do real perante o dólar. A diferença entre as taxas internas e no mercado externo incentiva o chamado carry trade: o investidor toma dinheiro em países com taxas baixas e o coloca onde os juros são maiores, obtendo maior rentabilidade.

O Brasil conta hoje com uma das maiores taxas de juros reais do mundo, ficando atrás somente da Rússia. A Selic foi corrigida pelo Banco Central na última semana, com 11,75% ao ano, e atingiu seu patamar mais elevado desde 2017, atraindo investidores estrangeiros.

 

Matéria elaborada por Revista Oeste: https://revistaoeste.com/economia/dolar-e-negociado-abaixo-de-r-5-pelo-segundo-dia-seguido/

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