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“O agronegócio é o maior propulsor da economia brasileira”, a frase anunciou a entrada do tratores que participaram do desfile militar de 7 de Setembro de 2022 em Brasília. O setor é referência mundial, lembrou a narradora da apresentação.

Durante o desfile, 28 tratores se apresentaram. Deles, um representava a população e o restante os 27 Estados e o Distrito Federal. “Agro, agro, agro, o Brasil é agro”, aplaudiram os espectadores.

 

“Em menos de 50 anos, o país deixou de ser importador de alimentos para se tornar autossuficiente, passando a exportador e terceiro maior produtor mundial commodities agrícolas”, informou a narradora. “Ocupando pouco mais de 30% do território nacional, os produtores brasileiros são responsáveis pela segurança alimentar e pelo sustento de um sexto da população do planeta, produzindo e preservando o meio ambiente. O Brasil é grato aos homens e mulheres do campo. São mais de 5 milhões de famílias de pequenos e médios produtores.”

 

O tamanho do agronegócio do Brasil

 

Atualmente, o agronegócio ocupa cerca de 30% do território do Brasil, sendo 8% dedicados à agricultura e o restante à pecuária. O país é campeão em conservação ambiental, mantendo dois terços do território preservado. Praticamente, metade dessas reservas ficam dentro das fazendas e são mantidas pelos produtores rurais. O setor emprega por volta de 20% dos trabalhadores do país.

Em 2021, quase 45% do faturamento brasileiro com exportações veio do agronegócio. O Brasil é o maior fornecedor global de produtos como as proteínas bovina e de frango, suco de laranja, café, açúcar e soja.

Ainda assim, recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamou o produtores do agronegócio de fascistas. O ataque foi criticado por lideranças do setor, conforme mostra “O agronegócio não é fascista”, reportagem de Branca Nunes e Artur Piva para a edição 128 da Revista Oeste.

“Chamar o agronegócio brasileiro de fascista denota uma profunda ignorância”, disse Antônio Cabrera, ministro da Agricultura entre 1990 e 1992. “Benito Mussolini, ditador italiano que primeiro implantou esse sistema, afirmou: ‘Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado’. Isto é o oposto do que é o agronegócio, setor que trabalha essencialmente em uma economia de mercado, e não em uma economia planejada.”

 

Matéria elaborada por Revista Oeste: https://revistaoeste.com/agronegocio/agronegocio-homenageado-no-7-de-setembro-em-brasilia/

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