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Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 1°, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços ao produtor no Brasil fecharam 2021 registrando alta acumulada de 28,3%. Trata-se de um aumento recorde desde o início da série histórica, em 2014.

Em dezembro do ano passado, no entanto, os preços ao produtor recuaram 0,12%. Em 2020, a alta anual nos preços havia sido de 19,3%.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede a variação do preço dos produtos na “porta da fábrica” — ou seja, sem impostos ou frete.

Das 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 17 apresentaram alta de preços em 2021.

As categorias analisadas pelo IBGE foram bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

As duas maiores quedas em dezembro foram registradas nas indústrias extrativas (-12,77%) e de metalurgia (-3,27%).

As maiores altas foram do refino de petróleo e biocombustíveis (69,72%), outros produtos químicos (64,09%), metalurgia (41,79%) e madeira (40,76%).

“Podemos enumerar o câmbio como um dos fatores, cuja depreciação chegou a quase 10%”, afirmou o gerente do IBGE, Alexandre de Barros. “O comportamento do mercado ao longo do ano, com aumentos consideráveis no preço do minério de ferro, do óleo bruto de petróleo, de alimentos como açúcar e carne, também influenciou.”

 

Matéria elaborada por Revista Oeste: https://revistaoeste.com/economia/precos-ao-produtor-fecham-2021-em-alta-de-28/

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