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Criado em 2018, o AgriHub interliga produtores rurais e startups no Mato Grosso. A iniciativa é uma rede de inovação focada em soluções digitais para a agricultura e a pecuária.

No começo, ele era um programa, mas em 2020 se tornou um instituto. O órgão faz parte da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).

Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a federação deu início, na quarta-feira 22, ao Famato Embrapa Show 2022. O evento visa disseminar novas tecnologias para os produtores e ocorre em Cuiabá, capital mato-grossense.

Otávio Celidonio, diretor-executivo do AgriHub, disse a Oeste que a instituição teve início para suprir as necessidades dos produtores. “Nós temos que ser capazes de produzir a nossa tecnologia”, comentou.

 

Fomento e demanda

 

“Não existe desenvolvimento sem demanda”, explica o diretor sobre a estratégia adotada. “A gente precisa ter, cada vez mais, consumo para fomentar o mercado.”

Celidonio informa que o Estado já possui 84 agtechs — startups focadas nas necessidades do agronegócio. “O AgriHub tem a missão de ajudar o produtor de uma forma mais assertiva e rápida na busca por soluções digitais”, explicou durante uma apresentação no Famato Embrapa Show 2022. Ele deixa claro que não é tão simples escolher o programa adequado.

Uma das ferramentas desenvolvidas é o My AgriHub, uma plataforma que filtra informações do produtor para direcionar a empresa de tecnologia mais correta para as necessidades e dimensões da propriedade. As respostas inseridas envolvem os processos das atividades na fazenda, os fatores que o produtor entende como os mais importantes para verificar a aptidão e a capacidade dele para assimilar a solução indicada. “É um primeiro trabalho para facilitar a vida do produtor”, comentou.

 

Além do campo

 

Assim como gera soluções para fazendeiros, o AgriHub também cria oportunidades para empreendedores. “O público começou a entender que o agro tem muita tecnologia”, observou.

As universidades Federal e Estadual do Mato Grosso, além da Federal de Viçosa, de Minas Gerais, são as principais instituições de ensino parceiras. Entretanto, centros privados como a Univag e Unisales também têm participado.

 

Visão de futuro

 

“Em 10 anos, queremos nos consolidar como um instituto que conhece a tecnologia na visão do produtor”, declarou Celidonio. “Olhar para as soluções sob a perspectiva de valor que o produtor enxerga e quais os diferenciais que ela possui. Queremos conseguir criar uma rede de colaboração nos próximo cinco ou dez anos, que envolva técnicos e produtores para levar tecnologia na ponta.”

 

Matéria elaborada por Revista Oeste: https://revistaoeste.com/agronegocio/agrihub-integra-startups-e-agronegocio-mato-grosso/

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