O Ibovespa provou ser capaz de romper a barreira dos 120 mil pontos e renovou sua maior pontuação de fechamento em quase oito meses. O índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu com o apoio de techs e varejistas, em um dia de queda forte para os juros futuros. Por outro lado, exportadoras tiveram um dia ruim diante de uma nova baixa do dólar.
Aos 121.570 pontos, o Ibovespa fechou em alta de 1,31%. O volume negociado no dia ficou em R$ 32,5 bilhões. Na semana, o índice acumulou alta de 2,11%.
“A alta da Méliuz foi motivada pela aprovação do Banco Central para a aquisição do Grupo Acesso (ou Bankly). Já a alta da Cielo pode ser justificada pelo receio dos investidores de a greve dos servidores do BC poder afetar o Pix”, afirma Rob Correa, analista de investimentos.
O dólar comercial fechou em queda de 1,97%, a R$ 4,667 na compra e na venda. A cotação é a mais baixa para um fechamento desde março de 2020. Na semana, o dólar acumulou queda de 1,68%.
Nos Estados Unidos, foi mais uma sessão de alta volatilidade para as Bolsas. Os índices ganharam fôlego próximo ao fechamento do pregão, saíram do terreno negativo e fecharam com alta moderada. O Dow Jones subiu 0,40%, aos 34.818 pontos; o S&P 500 avançou 0,34%, aos 4.545 pontos; e a Nasdaq teve alta de 0,29%, aos 14.261 pontos.
O conjunto dos indicadores reitera cenário que permite ao Federal Reserve elevar os juros em 0,5 ponto percentual em maio, uma projeção já majoritária do mercado.
Os juros futuros tiveram forte queda hoje, sobretudo nos contratos mais longos: o DIF23 estava em 12,63% na sessão estendida, em baixa de 8 pontos-base; o DIF25 caía 22 pontos, a 11,16%; o DIF27 operava com baixa de 23 pontos, a 10,97%; e o vencimento F29 recuava 24 pontos-base, a 11,11%.
Matéria elaborada por InfoMoney: https://www.infomoney.com.br/mercados/ibovespa-fecha-na-maior-pontuacao-em-8-meses-e-acumula-alta-semanal-de-211-dolar-tem-menor-valor-em-2-anos/